sexta-feira, fevereiro 04, 2011
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Nos anos 60 surgiu o movimento denominado como Jesus People. Um pessoal cabeludo, usando roupas largas e coloridas que vivia em comunidades. Todos eram Hyppies e se diziam convertidos a Cristo.

A própria imprensa secular noticiava o fenômeno de avivamento religioso que varria a Europa e os Estados Unidos. Lembro-me das fotografias de jovens sendo batizados em barris, em banheiras, rios, mares e todo tipo de água onde pudessem afundar alguém.

Diziam não às drogas, ao amor livre, mas pareciam esquisitos. A Igreja não estava preparada para receber um grupo tão exótico quanto este.

Movimento hyppie trouxe o psicodelismo, as comunidades, mas também o Jesus People. Um início de avivamento nos anos 60, interrompido pelo preconceito denominacional.
Ninguém queria puxar esta sardinha fedida para a sua lata. Literalmente tiveram de se virar sozinhos. É claro, que sem assistência, este grupo produziu algumas doutrinas pelo menos interessantes e bizarros. O que causou espanto por parte das igrejas da época.
Cenas de grupos compostos por centenas de jovens, entravam descontraidamente em templos de velhas igrejas reformadas, cuja assistência, apesar de magnífica, contavam com um grupo de no máximo 50 assistentes.
Todos velhos e carrancudos e as gerações se chocaram. Chama a polícia!!! Diziam. Manda vir a tropa de choque!!! Onde se viu mascar "xiclete" na hora do culto!!!! Esses caras não tomam banho!!!! Devem ser ladrões!!!!!

E deu no que deu. Walter Henrichsen escreveu um livro relatando aqueles bons tempos de uma fé inocente, nascida em gente que não sabia nada sobre denominações, usos e costumes.

Fonte: Blog Sob nova direção

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